segunda-feira, 3 de outubro de 2011

QUEM SOU EU COMO PROFESSOR?

Quem sou como professor e aprendiz
A minha carreira profissional como professor começou tarde devido algumas escolhas em minha vida. Quando jovem prestei vestibular para Ciências e mesmo antes de saber o resultado do vestibular, tive que mudar de endereço e de cidade.  Com esta mudança eu não fiz matrícula no curso. Por acaso do destino, fiz vestibular novamente em outra área, concluindo o curso e fui trabalhar em empresas na área Contábil. Alguns anos atrás, por iniciativa própria, resolvi fazer o Mestrado em Ciências Contábeis e logo comecei a trabalhar como professor. Em 2007, após concluir o curso de Matemática, comecei a trabalhar como professor de matemática. E hoje ministro aulas de matemática para os alunos de oitavos anos. Trabalho também na Faculdade ministrando aulas na área contábil.
Como professor, sou exigente e preocupado. Sinto-me como dever de ensinar. Quando não vejo resultado, procuro logo uma maneira de resolver o problema.
Acredito que sempre tenho algo a aprender. Conhecimentos são adquiridos no dia-a-dia, sejam com leituras, experiências já vividas ou até com alunos.
O que é ser professor hoje?
Vejo uma dificuldade muito grande em ensinar. Os alunos estão sem “norte”. Os problemas do cotidiano são grandes. O professor muitas vezes, tem que se desdobrar para dominar a sala. Os alunos já chegam à sala de aula sem querer estudar.
Várias vezes questionam ao chegar em sala: Nossa! Tem dever para fazer!
Esquecem de fazer (a grande maioria) as tarefas.
Os alunos estão totalmente desinteressados
Quer fazer de tudo na sala, menos estudar.
O professor hoje tem que ser psicólogo, pai, mãe, amigo, professor (diferente de ser educador) pois até a papel de educador (trabalho da família) é nosso.
O “sistema de ensino” exige que façamos algo diferente para estimular a aprendizagem. Mais infelizmente, muitas vezes não dá.  Se puxarmos um pouco mais, vão até a direção reclamam que o professor está sendo rude.
Quem sou eu neste contexto?
Neste contexto, muitas vezes me sinto inútil, pois não consigo fazer o que deve ser feito que seja estimular os alunos a estudar.

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